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Educação financeira é o melhor caminho para redução de dívidas

Por Imprensa CFC

Termina hoje (06), a Campanha de Negociação e Orientação Financeira da Febrabam (Federação Brasileira de Bancos). Durante a iniciativa, cerca de 400 agências bancárias de todo o País estenderam seu horário de funcionamento até às 20h, oferecendo orientação financeira a clientes e a possibilidade de renegociar dívidas em atraso.

Para o coordenador nacional do Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC), Elias Dib Caddah Neto, “A educação financeira é um conhecimento que é útil em todas as idades, para qualquer pessoa. Lidamos com dinheiro durante grande parte da vida. Precisamos saber alguns fundamentos sobre as finanças pessoais para fazer bom uso do dinheiro. Ter um bom planejamento, guardar parte dos ganhos para uma reserva de contingência, disciplinar e mudar hábitos são fundamentais para a redução dos graus de endividamento das famílias”, revela.

O PVCC foi criado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) conta, atualmente, com aproximadamente 8 mil contadores voluntários em todo o país. O PVCC é dividido em quatro subprogramas e um deles é o de Educação Financeira, que, com a ajuda de contadores, orienta o cidadão a manter o controle de suas contas.

A Educação Financeira é uma ação voltada a orientar a sociedade para questões relacionadas ao controle, planejamento e organização das finanças pessoais, buscando sensibilizá-la quanto aos riscos do endividamento pessoal e familiar, consumo consciente e uso do cartão de crédito.

Uma pesquisa elaborada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) aponta que mais de 62 milhões de brasileiros encerraram o ano de 2018 com as contas no vermelho.

Ainda segundo Caddah, “a falta de controle orçamentário é um dos principais motivos que leva uma família a se endividar, muitas vezes ocasionado pelo impulso e facilidades das compras. Não se pode gastar mais do que se ganha, mas o cheque especial e o crédito parcelado torna um incentivo ao consumo excessivo. Para que isso não ocorra, precisamos identificar a real necessidade do gasto e ter consciência financeira se esse aumento no orçamento é viável”, esclarece.

Sobre o PVCC

O Programa de Voluntariado da Classe Contábil (PVCC) é coordenado pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC) que visa sensibilizar os profissionais da contabilidade sobre a importância das ações de voluntariado para a construção de uma sociedade mais justa e solidária. A classe contábil disponibiliza seus conhecimentos em ações sociais de voluntariado organizado, registrando, mensurando e avaliando os resultados das atividades voluntárias empreendidas pelos profissionais da Contabilidade.

Atualmente, o programa possui aproximadamente de 8 mil profissionais voluntários em todo País que atuam nos quatro subprogramas do PVCC que são a Rede Nacional de Cidadania Fiscal – Observatórios Sociais; Educação Financeira; Doação ao Funcriança e Fundo do Idoso; e as ações locais de Voluntariado.

Como economizar o seu dinheiro: dicas de profissionais do time do PVCC

Controle suas despesas

 Faça uma lista com todas as suas despesas. Saiba  exatamente para onde vai o seu dinheiro.

É preciso mudar os hábitos

 Corte o supérfluo, o desnecessário. Mudar hábitos pode ajudar a reduzir os gastos.

A tecnologia pode ser sua aliada

Existem muitos aplicativos disponíveis nas plataformas digitais que podem te ajudar a controlar seus gastos e evitar despesas desnecessárias. Apps sugeridos pelos contadores: Minhas Economias e guia Bolso. Disponíveis para os Sistemas Operacionais IOS e Android.

Criar metas é fundamental

 O primeiro passo é cortar todos os gastos supérfluos que impactam o orçamento do fim do mês, ou seja, o chamado “comprar compulsivamente”.  Você deve fazer “as pazes” com o seu dinheiro.

Os especialistas no assunto orientam que criar metas pode ajudar a atingir o objetivo.

Definir, por exemplo, o que será usado na renda líquida com os gastos essenciais, como água, luz, moradia, alimentação. O ideal é reservar entre 10 e 15% da renda líquida e, à medida que for sobrando dinheiro na conta, aplique.

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